ARDE O FOGO NO MEIO POPULAR - CD DA PJMP DA ARQUIDIOCESE DE NATAL
1- A PJMP DESPERTA
Texto e Voz: Josiane
“A PJMP desperta / E joga a gente na sociedade / e essa experiência da PJMP, / aquilo que a gente adquire na PJMP,
não ajuda só no contexto pastoral não, / ajuda na vida da gente como um todo / e fica para a vida toda,
mesmo que a gente não continue na pastoral, / mesmo que a gente saia da Igreja / ou vá para outra pastoral,
é uma experiência que fica”.
2- QUAL É A COR DA DOR ?
Letra: Pe. Antônio Murilo de Paiva – Música e Interpretação: Ismael Alves
Verde, amarela, branca, preta / Qual é a cor da dor ? / Latifúndio florestiado / Latifúndio salgado / Latifúndio canaviado
Latifúndio capoeirado / Qual é a cor da dor ? / Usina monstra rural / Usina desviada para Suíça / Usina salinizada / Usina privatizada
Qual é a cor da dor ? / Hospital fardado / Hospital do papel / Hospital mal equipado / Hospital fechado / Qual é a cor da dor ?
Escola sem professor / Escola, curral eleitoral / Escola rachada / Escola trancafiada / Qual é a cor da dor ? / Cama sem colchão
Cama sem lençol / Cama e paciente / Cama é o chão ! / Qual é a cor da dor ? / Pirão de água e sal / Pirão sem feijão / Pirão de tição
Pirão sem pirão! / Qual é a cor da dor ? / A dor é COLORIDA! / Verde, amarela, azul e branca.
3 - ATENDENDO O CHAMADO
Letra e Música: França D’Lima – Interpretação: França D’Lima e Clodoaldo
Chamado do meu Deus eu atendi / Quando a situação aqui / Maltratava o meu irmão / E hoje continua a maltratar
Tem irmão que não tem lar / É tanta coisa a se ajeitar / Atenda o chamado, mude este quadro / Vamos denunciar
Atenda o chamado, mude este quadro / Vamos anunciar / Que a palavra da verdade vai mostrar / O caminho para encontrar o amor
Que a palavra da verdade vai salvar / Da mentira de uma vida só de dor / Pensando nisso, vamos decidir / É preciso refletir
Na hora da solução / Comunidade unida vai lutar / Sempre em busca de um lugar / Onde a justiça vai reinar
Atenda o chamado... / Nosso chamado vem sempre a partir / Da resposta que eu pedi / Por que tanta exploração ?
Se alguém anda sempre a se perguntar / Com o povão venha lutar / E vamos juntos transformar
4 - SANDÁLIA/CHINELO
Letra: Pe. Antônio Murilo de Paiva – Música e Interpretação: Ismael Alves
Construída para caminhar / Leva corpos infantis, novos ou idosos / Conduz pessoas sadias, cheias de entusiasmo
Ou mesmo sem brilho dinâmico / Lá vai a sandália levando / Um doente, todavia cheio de vida / Entra no espaço sagrado
Talvez em pés delicados do sacerdote / Ou em pés gastos pelo tempo / Do trabalhador da terra, sem terra
E no apragatado dos operários / Chegando pertinho de Aparecida / Francisco de Assis ou Corpus Christi
Na violência generalizada / Está nos pés dos violentos e violentados / Servindo de banheiro do corrupto do Planalto Central
Corre com os dedos dos excluídos / Levanta cedo para tomar o ônibus / Fica na fila interminável do hospital derrubado
Chinelo/sandália de peregrino / Sobe o morro da Conceição, Lapa ou Penha / Na mão ou nos pés / Para prestar um canto/louvor
Solta um grito angustiado / Ou contemplar os teus olhos / Mãe nossa de cada dia
Chinelo missionário dos jovens do meio popular / Desce o morro, limpa a catedral / Balança a cátedra metropolitana
Aprende a respeitar sem nunca esquecer / Todo dia é de caminhar / Meus pés precisam do teu sorriso
Meus pés desejam fazer caminho / Meus pés necessitam do teu repouso / Meus pés continuarão andando
Correndo, pulando, afagando teu dorso / Para que eu possa ir / Ao encontro de outros corpos / Suspirar altas pulsações.
5 - LEVA ISSO PRA FRENTE
Letra: Pe. Antônio Murilo de Paiva – Música: Ismael Alves – Intérprete: Ozanita
Nem ouro, nem prata / Deixa de conversa mole / Queremos a força da palavra / Nem papel, embora com papel
Porém um libertador / Vai, pescador / Leva isso pra frente / Tem que pescar / Mas também saber votar / Não interessa a gordura
Vale a resistência / Vale a coerência / Fora pelego ! / Porém um libertador / Vai trabalhador rural / Tem que saber plantar
Mas também saber votar / Não interessa a magreza / Fora pelego ! / Leva isso pra frente / O roçado e o sindicato
O maxixe e o tomate / Porém um libertador / Vai lá motorista / Não interessa a universidade / O que importa é a leitura
Se é do motor / Ou mesmo do doutor / Fora pelego ! / Tem que saber guiar / Mas também saber votar / Nem ouro, nem prata
Se quer um bom salário.
6 - SERÁ TARDE
Letra: Pe. Antônio Murilo de Paiva – Música: Ismael Alves – Interpretação: Ozanita
Lá vai a riqueza / Dos pobres indo embora / As privatizações / Quebra dos monopólios / Petróleo e telecomunicações
Aumentam o poder dos poderosos / Diminuem a força dos pobres / Haja esperança / Para não desesperar
Logo mais a fome vai crescer / Doença ainda / Desgraça e violência / Para os pobres / Logo mais os bancos
Vão esbanjar lucros / Os ricos serão mais ricos / Os latifundiários aumentarão / Suas propriedade improdutivas
Fome, desgraça, violência, mortes / Será tarde pra voltar / Ao percurso / Talvez a pedra caia / Sobre quem a atirou / Fome, doença.
7 - BEM NO MEIO POPULAR
Letra: Pe. Antônio Murilo de Paiva – Música: Ismael Alves
Força de jovem / Músculos vibrantes / Rosto limpo / Inteligência inocente / Lúdico profundamente atento / Um corpo falante
Linguagem sem voz / Fala lutante pela vez / Pernas pra lá / Braços pra cá / Ritmo avechado / Querendo coisas imediatas
Para segurar o mediato / Daí aquele ritmo / Cor conflituada / Sobe o eco da agressão / Eco irreverente / Eco de vida
Uma fila cor brilhante / Cor sincronizada / Em todas essas forças / Flor, luta pela pele / Um ritmo avechado
Ludicamente bem novo / Repudiante pelo sem sal / Vigor esperançoso / Bem no Meio Popular / Salgando muitas vidas sem sal
Bem no Meio Popular / Essa voz ouvi para libertar / Uma voz de branco, índio e negro / Força de jovem / Bem no Meio Popular !
8 - DEGRADÊ, O DIA NASCEU
Letra: Pe. Antônio Murilo de Paiva – Música e interpretação: Ismael Alves
Lá vem a aurora / Degradê / As nuvens eram cores / Louvada por este espetáculo / A terra era um pássaro / Conforme, uniforme
Minha cor / Meus olhos ! / Degradê eram meus olhos / Olhei / Contemplei / Caí nos braços dos meus compromissos / Degradê
Lá vem o dia / Olhei / Contemplei / Caí no paço das minhas paixões / Porém, livre para amar / Degradê / Nos braços do teu coração
Lá vem a ilusão / Degradê / Coração aberto / Pelo que sou / Pelo que quero ser / Para que querer ter ? / Degradê / Lá vem outra sensação
Olhei / Contemplei / Para onde vão os excluídos ? / Agora / Despertaram / Não mais o neo-liberalismo / Áspero degradê
Os perueiros na rua / Os camelôs em protesto / As Igrejas de Santa Edwiges lotadas / Espero degradê / Todas as cores
Não só para pedir a Deus / Mas, também para / Gritar contra / A cambada de neo-liberais / Agora / Degradê / Nas urnas da nação
Despertaram / Quer os cinco dedos da mão neo-liberal / Faz da vida do povo brasileiro / Cada vez mais aumentar a exclusão !
Degradê / Parei / Contemplei / Eram meus olhos / Não, agora / Passaram a ser / Os nossos olhos / Em profusa admiração
Degradê / O dia nasceu !
9 - CELEBRAR A HISTÓRIA
Letra: Pe. Antônio Murilo de Paiva – Música: Ismael Alves – Intérprete: Ozanita
Vem, juventude / Com teus planos / Na força desses belos anos / Vem / Jovem dos pobres / Vem / Jovem dos marginalizados
Vem, vem / Cantar / Vem / Dançar / Vem / Pular de alegria / Vem / Celebrar a história / Vem / Lutar com vigor / Ah, moça ! Ah, moço !
14 anos no Meio Popular / Vem / Bater forte no teu coração / Ah, jovem marginalizado / Ah, jovem maltratado / Vem / Para crescer
Dentro do Evangelho / Dentro do despertar para a vida / Vem, juventude / Com seus planos / Sem solidão / Com ternura / Vem
Viver e ser feliz / No chão da poeira / Na beira da praia / No meio do sertão ! / Vem !
10 - EU QUERO MAIS
Letra, Música e Interpretação: França D’Lima
Eu quero mais é cantar nossa vida tão linda e sofrida / Que um dia vai ter um novo gosto
Sabor diferente na boca da gente, gosto de viver / Sabor de vida com mais alegria, buscando euforia nós vamos viver
Cantarei que pra vida ser vida não mais esquecida / É preciso saber fazer
Eu quero mais é cantar este sonho tão lindo e tamanho vai acontecer
Sonho da terra esquecida e banida da gente de gente que briga e não quer mais perder
Querendo ver um mundo sem violência sem ter decadência já basta o temer
Cantarei minha terra, minha gente, plantando a semente pro novo nascer
Eu quero mais é caminhar / Se tem que acontecer tem que lutar / Eu quero mais é não parar / Destino do futuro eu vou traçar
Quero na vida caminhar nessa alegria na esperança / Que um dia tudo isso vai mudar (bis) / Eu quero mais é cantar a vitória mudando essa história pra nova nação / Saber olhar o horizonte de frente sem medo de gente num mundo de irmãos
Poder cantar esta vida vivida curando a ferida que mata esse chão
Vou cantar, vou contar nossa história querendo a vitória do novo sertão
Eu quero mais é lutar no presente prevendo o futuro de vida e união
Povo de sangue lutando na raça tangendo a desgraça da velha nação
Eu quero mais é buscar a certeza que o novo já chega e não vai tardar não
Povo novo cantando e dançando sem medo falando da nova nação.
11 - SÓ ENFEITE, NÃO MAIS
Letra: Pe. Antônio Murilo de Paiva – Música: Ismael Alves – Intérprete: Ozanita
Meu camarada / Veja a lição da história / Um dia, quer dizer / Anos, anos a fio / Mulheres lutaram / Passaram fome / Morreram
É. Morreram na luta / Daí apareceram / Anos, anos depois / Datas comemorativas / Rapaz ! / No começo essas datas
Tiveram muito valor / Ah, e agora não têm ? / Têm, umas é preciso cuidado / Para não parecer / Cruz pendurada em certos
Em certos ? / Sim, em certos pescoços / Só enfeite, não mais / Essas datas como / 8 de março, 1º de maio...
Passaram, ou melhor / Foram cooptadas pelos patrões / Às vezes, passaram a ter / Show, missas, churrascos...
E só, o sentido da luta / Só o sentido da festa / É preciso cuidado / Meu camarada !
12 - PROJETO/REALIZAÇÃO
Letra: Pe. Antônio Murilo de Paiva – Música e Interpretação: Ismael Alves
Coragem, companheiro / Sua vida é para repartir / Com os sem vez e voz / Com os doentes e sadios / Com os fracos e mutilados
Com os tristes e alegres / Com os pequenos e marginalizados / Com os sedentos e fartos / Com os anônimos e extrovertidos
Com os infelizes e felizes da história / Coragem, companheiro / Tenha sempre coragem / Para dar o primeiro lugar
Aos que sofrem e são desfavorecidos / Tenha cuidado para não explorar / Tenha carinho para com as crianças
Tenha respeito pela história dos idosos / Tenha abertura para os da sua idade / Tenha compaixão com você mesmo
Tenha consciência de suas forças e fraquezas / Coragem, companheiro / Tenha clareza para a auto-crítica
Tenha grandeza para enfrentar os fracassos / Desdobre seus espírito de trabalho / Controle sua língua / Nunca se acovarde
Erga os braços e abrace / Assuma sua responsabilidade sempre / Tenha espírito aberto ao diferente
Tenha plena confiança em Deus. / Coragem, companheiro !
13 - O HOMEM DE METAL
Letra, Música e Interpretação: Ismael Alves
Muitos esquecem o lusco-fusco matinal / Nem dormem tranqüilos pois a lida é um talvez / A mão de obra é barata, a qualidade é total
E o peão a cada dia vai perdendo a sua tez / Veja o homem de metal / Grande é sua precisão / Não reclama de salário
Não discute com patrão / Não se atém a sentimentos / Não tem ais, não tem lamentos / Não sofre de inanição
Quem vai manter a grande prole do peão / Sua moradia, seu direito a sorrir / Sua fantasia, seu querer ser cidadão
Seu dezembro aliviado, o vergel sem um porvir / Veja o homem de metal / “Made” pra nos redimir / É fabril, faz desemprego
Faz o seu amo sorrir / É o padrão de operário / Pois trabalha sem salário / Sem greve, nem demitir / Vão-se os direitos, isso é flexibilizar
“Deus” é o mercado pro fiel neo-liberal / O cidadão é relegado a viver sem ter lugar / No seu país o emergente do descaso social
Êta, mundo sem amor / Quanta terra pra plantar / Não come propaganda / Ilusão não vai barrar / O sonhar com igualdade
O afã da liberdade / Essa aurora a se formar
14 - RAP DA JUVENTUDE
Letra, Música e Interpretação: Milton Guilherme Ramos
Olha, meu amigo / Vê se não se ilude / Nós vamos apresentar / O Rap da Juventude / A juventude tá perdida, extraviada
Alienada, drogada, cheirando cola / Pelas praças e calçadas / Sem nome, sem documento, / Sem carteira, sem comida,
Vive se prostituindo pelas ruas e avenidas / lha meu amigo... / Sem escola, sem emprego, / Sem salário, sem saúde
Sem terra, sem moradia / Assim vive a juventude / Oprimida, maltratada, / Desdentada, subnutrida / Nossa linda juventude
Tá num beco sem saída / Olha meu amigo... / É preciso urgentemente / Mudar essa situação / Acabar com a política
Que corrói essa nação / Dar valor á juventude que / Por um fim nesse sistema / Que explora, que exclui / Que massacra e que condena
Olha meu amigo... / Acabamos de apresentar o Rap da Juventude
15 - A PJMP TEM CHEIRO DE POVO
Texto: Pedrinho Guareschi – Voz: Pe. Murilo
“A PJMP tem cheiro de povo / Tem cheiro de chão / Tem muita ternura e carinho / É sincera e diferente
Tem a teimosia, a garra e a resistência / Por isso, ela incomoda / Incomoda porque consegue fazer
Uma articulação entre a teoria e a prática / Sua mística cria uma relação de fé com a vida / Do povo sofrido”.
16 - ARDE O FOGO NO MEIO POPULAR
Letra: Pe. Antônio Murilo de Paiva – Música: Ismael Alves – Interpretação: Sidney e Matilde
Arde o fogo no meu coração / Fogo que nos aquece / Dentro da minha vida / No centro do meu eu / Ah, esse fogo: brilha com vigor
Faz meu corpo caminhar / Luz do meu olhar em todos os momentos / Arde o fogo no meu coração! (bis)
PJMP uma entre outras luzes / Reflexo da luz que brilha / Empobrecidos temos essa consciência / Energia do vigor juvenil
Combustível do meu viver / Fogueira, luta, chama acesa no meio popular / Arde o fogo no meio popular! (bis)
PJMP embalando o meu coração / Vai fogo, luz, incêndio / Passando de mão em mão: misturação / Lutar não posso, não podemos fugir
Conflito, mística, animação / Oficina, experimento diário do amor... / Arde o fogo nos amados de Deus ! (bis)
Luz da oficina do viver / Luz, um produto do meu calor / Luz, um fogo meu, no teu peito / Luz que dá sentido: existir
Luz do roçado, acalentando teu abraço / Calor, fogo, fogueira, luz, clarão, iluminação / Arde Deus encarnado no centro do
Nosso embaraço: coração / Arde o fogo no meu coração! (bis)
17 - NA PANCADA DO MAR
Texto: Pe. Antônio Murilo de Paiva – Voz: Venâncio
“Na pancada do mar / Gente chega / Faz o sinal da cruz / Corre e mergulha / Na pancada do mar, / Gente faz força
Correndo contra o mar / Que o coração despontou-enfarte ! / Na pancada do mar / Homens fortes e corajosos
Jogam suas redes para pescar peixes / Na pancada do mar / Gente se encontra / Transpiram o amor / São mais gentes !
Na pancada do mar / Crianças se abraçam / Brincando com a vida / Experimentando a felicidade ! / Na pancada do mar
Muitos gozam da opressão / Constroem suas mansões / Com o dinheiro da nação ! / Na pancada do mar
Eu e você devemos nos juntar / Embebendo-se de felicidade / Sonhar com o reino da liberdade / Na pancada do mar
Eu e você vamos agora / Chamar ele e ela / Para lutar pela liberdade / Na pancada do mar / Eu e você, ele e ela vamos
Difundir o elo da nova sociedade / Ensinar a todos a solidariedade / Na pancada do mar / O seu suor transpirando
Pelo desejo de ser solidariedade / Vai fazer outras criaturas da aurora ! / Na pancada do mar / Pela comunhão de ideal
Juntando as idéias com as mãos / Derrubaremos a opressão-capitalismo ! / Mar com pancada / Mar sem pancada / Mar comigo e você
Mar com ele e ela / Mar desta sociedade ! / Que a lição da pancada do mar / Faça de todos nós / Sujeitos da terra e do céu
Sem tortura ou fratura / Sem ricos, nem pobres, / Mas uma grande comunidade / Com tudo para todos !
18 - NÃO DEIXE A LAMPARINA APAGAR
Letra e Música: José Nilton
Interpretação: Pe. Murilo, Ozanita, Íris, Cláudia, Ieda, Vitória, Valéria, Selma, Estevão, Josivaldo, Daniel, Ismael e Andrei
“Não deixe a lamparina apagar / Não deixe a lamparina apagar
Pois ninguém sabe a hora que o noivo vai chegar / Pois ninguém sabe a hora que o noivo vai chegar”