Sou um teólogo cristão-católico, um poeta–educador popular freireano e um militante de esquerda, filiado ao Partido dos Trabalhadores e, portanto, é a partir destes referenciais que vejo e pronuncio o mundo. É a partir deste lugar que me vejo mudando o Brasil, que faço política e vivo a minha fé. Aprendi, a duras custas, é verdade, a respeitar quem pensa e pronuncia o mundo a partir de outros referenciais. Respeito não é e nem pode significar concordância. E aprendi isto, não por simples méritos meus, mas pela sorte que sempre tive de conviver e ter ao meu lado, pessoas amorosas, melhores e mais inteligentes do que eu. Inclusive, é bom que se diga, aprendi com estas pessoas que, inteligência sem amor, é um perigo!
Acompanhei estarrecido, indignado e preocupado como jamais tinha me visto, as últimas eleições nacionais. A bestialidade e a inteligência desamorosa dos herdeiros e saudosos da ditadura militar superaram qualquer limite do razoável, na arrogância, na hipocrisia, manifestadas na campanha de difamação e calúnia e no ódio, contra o Partido dos Trabalhadores e seus militantes. Os porões da ditadura, do conservadorismo direitista, da sem-vergonhice e do “tô nem aí” para este país e para este povo e para esta ainda frágil democracia, exalaram o mofo de quase trinta anos, mas de um fedor secular. Esse fedor só é comparável ao que exala da ferida aberta da corrupção sistêmica, hoje sendo limpa pelas instituições de investigação, pela sociedade e com o apoio e incentivo do governo do presidente Lula num primeiro momento e continuada na gestão da presidenta Dilma.
Certamente por saberem da capacidade de luta, de organização, mas, sobretudo, pelo nosso nível de consciência crítica, é que manifestam este medo. Medo de ter que ver os seus privilégios virarem diretos de todos/as. Exercemos esta última vocação e nossa maior causa de pecado, a consciência crítica, na visão da mídia reacionária, em todas as situações, inclusive com relação ao nosso partido. No início da campanha movia-me a energia da última eleição em minha cidade e mãe adotiva, a capital de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais, a linda, explorada e então, endividada, cidade de Curitiba. Eu entrei na campanha de corpo, alma e espírito, cheio de alegria e de esperança, porque sabia, eu via e sentia ser aquele o momento de mudar. Convenci muitos amigos a também entrarem, dizendo-lhes que, se perdêssemos aquela oportunidade, talvez não tivéssemos outra em pouco tempo. Se o “esquema” existente continuasse, nosso futuro estaria sem futuro. Um grupo político que, sobretudo na década de noventa, roubou deste país a oportunidade de ser passado a limpo; que o desmoralizara ainda mais, deixando-o na miséria humana, econômica e política, praticamente institucionalizando a corrupção; prostituindo ou legalizando a prostituição entre os poderes, numa relação promíscua e nojenta de toma lá da cá; naturalizando a miséria, a recessão e por consequência o desemprego; e que, como já era sabido, cantado em prosa e verso, da Boca Maldita, ao Parque Barigui, e, cuja letra até as capivaras do Parque Iguaçu sabiam de có, faliu o BANESTADO, transferindo o patrimônio do povo do Paraná para os bolsos e as contas de um grupinho de amigos, que quebrou a prefeitura da capital e dava o golpe de misericórdia nas finanças do Estado. Ou será que alguém se esqueceu de que vamos pagar, por trinta anos, a conta da negociata do BANESTADO? Por acaso, alguém sabe aonde trabalha a mulher do senhor Alberto Youssef e qual foi a sua participação na destruição desmoralizante do Banco do Estado do Paraná?
Uma constatação importante
A maturidade política e a gratidão da maioria do povo brasileiro, que sente pela primeira vez, a possibilidade de ter vida em abundância, como anunciam os Evangelhos, e, claro, as politicas de inclusão social dos governos de Lula e Dilma, garantiram a reeleição da Presidenta Dilma. Tá tudo resolvido, agora teremos mais quatro anos de governo para avançar e consolidar alguns direitos? Não! Enganou-se quem esperou ou pensou assim. “Para opressor, não poder mais oprimir, é uma opressão”. Diz Paulo Freire na sua Pedagogia do Oprimido. Estamos falando de uma “elitizinha” medíocre e metida à besta que não suporta o fato de os pobres poderem sonhar. Dizíamos, eu e alguns companheiros do Grupo Base e Luta, ainda antes da eleição do segundo turno, Dilma não terá trégua, nestes próximos quatro anos. Ela não terá trégua e por isso precisará se aproximar mais do povo que a elegeu, a reelegeu e a quer como sua presidenta. Terá, portanto, que abrir janelas de diálogos com a sociedade organizada, com as Pastorais e os Movimentos Sociais. Com as Igrejas. Terá que somar à coragem, à inteligência e ao amor que já demonstrou ter, a sabedoria e a humildade para ouvir as instituições e as pessoas de bem e de boa vontade deste país, dialogando com a sociedade.
Vivemos, em minha opinião, um dos momentos mais exigentes, mais desafiadores e mais cheios de possibilidades da história do Brasil. Os “Direitos Animais, de casa e comida”, como dizia Josué de Castro, estão chegando muito perto de nosso povo, mas, parece ser visível neste momento, o que diz uma de nossas belas músicas, “A gente não quer só comida”. Bem dizia Lula, ainda em 1989 que, “quando um povo está com a barriga cheia, ele quer outras coisas”. E se tem uma coisa que gente que tem a sua gentidade garantida e respeitada, gosta, é de ser ouvida, e de “dizer a sua palavra”, como nos diz Paulo Freire. Este momento de nossa democracia exige que avancemos na relação governo-sociedade. Difícil este avanço se imaginarmos o congresso que o povo elegeu, mas, este mesmo povo já provou que sabe a diferença entre difícil e impossível. O fisiologismo, o conservadorismo, político, religioso e os diversos fundamentalismos, inclusive vários outros “ismos”, patologia, sobretudo do Congresso Nacional e da política brasileira, fazem o governo gastar muito do seu tempo, ou apagando incêndio, ou se defendendo. Nenhuma das lideranças de direita e nenhum de seus movimentos convenceu ainda nem o/a mais ingênuos/a dos/as brasileiros/as que eles querem mudar o Brasil. Querem apenas tirar, a qualquer custo, o Partido dos Trabalhadores do governo. E isto tem nome e sobrenome. É golpe! É medo de que este povo se acostume, ou que já esteja se acostumado a ser tratado como gente.
Iniciativas que nos mostram a força da organização do povo
A Igreja Católica no Brasil lançou este ano a Campanha da Fraternidade – CF-2015. Desde 1964 que, todos os anos, na Quaresma, na Quarta Feira de Cinzas, acontece este lançamento. Sempre abordando um tema importante, relevante para a sociedade e que mexe com a Igreja, porque fere a vida, ameaçando-a, causa dor, sobretudo nos mais pobres e gera morte. O tema deste ano é, “Fraternidade: Igreja e Sociedade”. E que traz como lema: “Eu vim para servir” (Marcos 10, 45). Apresar de não ser um tema específico, delimitado, é urgente, necessário e oportuno. É um tema de extrema importância porque põe na agenda da Igreja as questões politicas, sociais, econômicas e ideológicas, como sendo de sua ação e de sua preocupação. A fé-vida, a fé-política que não fecha os olhos para a realidade, antes se insere nela para transformá-la. A Igreja se coloca, a partir do Texto Base da CF-20015, como apoiadora de uma reforma política que legitime, consolide e, sobretudo, moralize nossa democracia. Não podemos ser ingênuos e acharmos que este congresso que aí está possa fazer transformações. É como imaginar a maioria dos deputados estaduais do Paraná, preocupados e apoiando as demandas dos profissionais da educação. Seria ingenuidade esperar que quem se beneficia de uma situação, a queira mudar. Por isso, precisamos de uma Constituinte exclusiva, eleita especialmente para fazer a reforma política e que saiba ouvir a sociedade. Que não seja refém de quem financiou sua campanha, como é o caso da maioria esmagadora deste congresso que aí estar.
A Campanha da Fraternidade não é o único lugar ou momento em que a Igreja se envolve diretamente com a discussão política. Desde 1981 acontecem, por exemplo, as Semanas Sociais Brasileiras – SBB. A SBB, já é uma marca da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB – com as Pastorais Sociais, nesta relação da Igreja com a sociedade. A 5ª e última SBB tratou do tema: “Estado para que e para quem?” e apontou de forma bastante contundente os limites de uma democracia representativa, que na verdade, pouco ou quase nada representa, a não serem os “grandes” interesses dos financiadores de suas campanhas. “O debate sobre o ‘Estado para que e para quem?’ vem trazendo às claras os limites e o esgotamento da democracia representativa, apontando para a necessidade de uma efetiva democracia participativa e direta”, aponta o documento. (Subsídio da 5ª SSB). Estes são referenciais que nos mostram que não partiremos do zero. Precisamos, isto sim, divulgar estas iniciativas e mostrar, inclusive, o quanto elas incomodam os que não querem mudança. Entre tantas outras experiências existentes, que hoje nos servem como ponto de partida, temos a Rede Evangélica Nacional de Ação Social – RENAS – que agrega, mobiliza e congrega dezenas de denominações religiosas. A relação, neste caso, Igrejas e Sociedade, já é uma necessidade reconhecida e uma realidade vivida em muitas situações.
Voltando ao Estado do Paraná.
Tenho como princípio, na minha vida de militante, que a gente muda o Brasil, mudando o lugar que a gente vive. Principalmente mudando em primeiro lugar, a gente mesmo. Se cada um/a assumir o compromisso de transformar a sua Rua, o seu bairro, a sua cidade, o seu município, o seu Estado onde mora, em breve todo o Brasil será um lugar bom para todos/as. É impossível acompanhar com indiferença ou pelo menos, a partir do ponto de referência em que me coloco nesta reflexão, a situação política, econômica, financeira e moral do Estado do Paraná. A atual gestão de nossa Capital tem “cantado o coco”, usando uma expressão popular, para garantir a sobrevivência das finanças, mantendo os serviços básicos à população. Com a herança maldita de uma dívida de mais meio bilhão de reais, a maior parte gasta sem previsão orçamentária, o que significa que foi gasto sem prever de onde viria o dinheiro; os credores há meses sem receber o pagamento dos serviços prestados; haja habilidade e capacidade de negociar! Pouco ou quase nada se fala sobre esta realidade, até porque, o prefeito Gustavo Fruet, fez a opção, a meu ver, acertada, de governar, invés de apenas reclamar.
Com a perda das tetas da prefeitura na capital o grupo de amigos, especialistas em quebrar as finanças públicas, fez do Estado um verdadeiro cabide de empregos. Foi uma revoada espetacular! O escritório de serviços especiais para o governador, que insistimos em chamar de Assembleia Legislativa, tratou de aprovar a criação dos novos cargos “essenciais” para a paz e o desenvolvimento do reino do governador-play boy. O judiciário, carimbador oficial, bem remunerado e atendido em todos os seus caprichos, não tem dificuldade nem escrúpulo de legitimar tudo. O Tribunal de Contas acaba de aprovar, depois de tê-lo feito com os juízes, o auxílio moradia de R$ 4.337,74 para conselheiros, (amigos do rei?), auditores e procuradores. Os juízes já estavam contemplados desde o ano passado, mas tudo bem, eles trabalham muito e estudam, é diferente dos profissionais da educação e da saúde? É o que parece está sendo dito.
A contradição e o arrependimento
Quem me conhece sabe o quanto me incomodava vê tantos/as professores/as trabalhando na campanha eleitoral para a reeleição do inimigo da educação. Eu não conseguia entender! Muitos profissionais, sobretudo da educação e da saúde fazendo campanha, tá certo que alguns morrendo de vergonha e constrangimentos, escondiam a cara, trabalhavam quase com máscara. Alguns se diziam ser coagidos, mas outros o defendiam dizendo que ele está arrumando a casa e vai investir na educação, ele disse que o melhor está por vir. Lembro que perguntei certa vez para uma professora, tá arrumando a casa de quem, professora? O melhor que está por vir é para quem? Ele falou? Ela se sentiu ofendida. Disse que aquilo era coisa de petista! Nada disto tira o direito de greve, ao contrário, isto é muito bom! As pessoas não apenas tem o direito de mudar de opinião, mas a necessidade. Ao ver pela internet, uma manifestação ao vivo, já que a imprensa comprada e silenciada só fala de quem lhe mandam falar os seus patrocinadores. Fiquei impressionado com o tanto de gente jovem, com a energia que apresentavam e variedade de gritos e palavras de ordem. Um grupo predominantemente jovem que gritava, “O professor é meu amigo, mexeu com ele, mexeu comigo!”. Daí a pouco mudavam e diziam, “Beto Richa, assim não dá! Você quebrou o Paraná!”. E andando, aquela verdadeira multidão em marcha, me fez lembrar de Paulo Freire que sonhava vê este país cheio de marchas. Marcha dos sem educação, marchas dos sem saúde, marcha dos Sem Terra, marchas contra as sem-vergonhices da falta de respeito, dizia ele. Deve ser exatamente o caso do Estado e do governo do Paraná neste momento.
Os partidos de oposição, as lideranças políticas, os líderes religiosos, parece que ainda não se deram contam do estado de calamidade em que se encontra o Paraná e o que está em jogo. É muito cômodo o que alguns poucos fazem. Pousar em fotos ao lado dos professores e de suas barracas na Praça Nossa Senhora da Salete, para postar no face. Isto pode não passar de campanha ou tentativa de manipulação. Chega a parecer ridículo quando vemos as pequenas, inoportunas e pobres manifestações de algumas lideranças. Os/as professores/as educadores/as do Paraná estão órfãos de representatividade e exilados pelo Estado. Não encontram um porto seguro, para onde orientar as velas de seu barco, a não ser seu próprio sindicado. No máximo encontram pequenas boias. Nem parece verdade o que tanto se ouve, de que a educação é um problema de todos. É muito sério o nosso momento, tão bem expresso em outra palavra de ordem, “Eu troco, eu troco, meu salario pelo auxílio moradia”. São professores que ganham menos, aliás, bem menos, do que o auxílio moradia aprovado para juízes e agora conselheiros, auditores e procuradores. É realmente o esculacho da virtude, o desprezo da honra. É uma afronta à inteligência do povo e uma iniquidade!
Uma cena medieval e surreal!
Além de todas as imagináveis negociatas e sem vergonhices que são necessárias para que os três poderes cheguem a este nível tão baixo de postura, é uma imagem assustadoramente comunicativa, aquela dos “nobres” deputados dentro do camburão-caveirão, fugindo do povo. Parecia um sonho que se realizava, mas era um pesadelo. Nada é mais assustador aos que exercem o poder com arrogância e tem inteligência, mas não tem amor, do que o povo na Rua. O secretário da violência e que quer resolver os problemas do descaso com a educação, reduzindo a maioridade penal, fugindo, com medo da própria sombra. Ou do próprio passado. Os professores do Paraná dão um exemplo de cidadania e possivelmente sua mais contundente lição de educação cidadã. Afinal, “educação” que não transforma, que não provoca mudança de mentalidade e de consciência, não merece este nome. É vergonhoso e vexatório o papelão dos parlamentares, porque leva à lama uma instituição que deveria zelar pela democracia, mas que também é reveladora a cena do camburão-caveira, mostrando para os cidadãos e para as cidadãs, eleitores e eleitoras deste Estado, quem são e a quem servem e ainda como agem os seus “representantes”, dois meses após serem empossados. Seria cômico, não fosse tristemente trágico! E sabem o que querem saber os professores? Apenas e simplesmente aonde foi parar o dinheiro do FUNDEB, Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica, que o governo federal mandou em Dezembro e ninguém sabe o que foi feito dele! Já disse um mártir e místico que, “Não me preocupa o grito de poucos, mas o silêncio de muitos”.
Até quando permanecerão calados, (omissos?) nossos verdadeiros artistas, (não os mercenários que recebem dinheiro de caixa dois para fazer campanha) e nossos autênticos intelectuais e nossas lideranças lúcidas e respeitáveis? Não está na hora de um manifesto em defesa da ética na política, do respeito e do cuidado de uma democracia ainda adolescente, mas que é nossa maior obra, mesmo que ainda em construção no país? Não está na hora de uma campanha nacional pela reforma política que o Brasil espera e precisa? A postura da mídia e da “oposição” durante as últimas eleições e após elas, por causa do seu resultado, não deixam dúvidas do que são capazes estes abutres, para satisfazerem as suas vaidades e interesses. Por que será que ainda incomoda tão poucos o estado de calamidade do Estado e do governo do Paraná? Por que será que, mesmo em estado de decomposição ética e moral, já que o desmonte financeiro já é uma obra concluída, nada se fala na imprensa local ou nacional? Alguém sabe o quanto custou para os contribuintes, cidadãos e cidadãs paranaenses, a propaganda do governo do Estado em cadeia e rede de televisão? Certamente mais que o salário de muitos/as professores/as. Sem contar que ainda silencia a empresa de televisão que a emitiu. Por que será que, ao contrário, mesmo sem nenhuma evidência ou sequer suspeita de atos ilícitos envolvendo a Presidenta Dilma, esta mesma imprensa clama por impeachment dela?
Concluindo este texto chama-me a atenção alguns aspectos importantes. Por exemplo, sabendo que a prefeitura da Curitiba apesar de ter adquirido uma divida faraônica, não tem, ou não tinha nenhuma obra relevante? Por que será que a secretaria do Meio Ambiente é a segunda mias endividada, com mais de R$ 50 milhões, se não existe nenhuma obra relevante? Ou existia? Por que será que a Secretaria de Saúde, ficou como a mais endividada, com mais de R$ 90 milhões, se, tirando as Unidades 24 horas, todas reformadas e financiadas com recursos federais, portanto não entra na dívida municipal, o resto ficou sucateado? Estas são perguntas que faço para que não nos surpreendamos tanto com a falência do Estado. Existe algo que parece ser uma cultura do desleixo e do descaso com os recursos e as instituições públicas, por parte deste grupo especialista em quebrar financeiramente governos. Resta-nos refletir sobre todas estas situações e descobrirmos se este é o preço da democracia ou valor dos privilégios. Uma dica para entender quem é quem, é que, o Partido dos Trabalhadores está a aproximadamente dez anos lutando por uma reforma política. De forma direta e especial pelo fim do financiamento de campanha por empresas. Ou dito ainda mais com clareza, pelo financiamento público de campanha. Seria, a meu ver, uma vacina, se não um antídoto, à corrupção e à fúria, sobretudo, dos partidos de aluguel, que estão a serviço da direita raivosa. Acho, por fim, que o Partido dos Trabalhadores não tem conseguido se comunicar de forma explícita com a população brasileira.
Curitiba, 23 de Fevereiro de 2015.
João Santiago. É Teólogo, Poeta e Militante.
Mestre em Teologia e especialista em assessoria bíblica.
É filiado ao Partido dos Trabalhadores e militante das CEBs-Pr.
É membro do Centro de Estudos Bíblicos – CEBI-Pr.
É autor do livro Gamela de Pedra, entre outros.
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