Enviado por PJMP em ter, 15/01/2019 - 15:41
Já faz alguns anos que convivemos com o avanço da tecnologia, e com isso cresce o grande número de pessoas que são afetadas por ela, caindo no precipício, sem muitas chances de se reconciliar consigo mesmo. Nos tempos antigos, era tão agradável quando as pessoas se sentavam na frente de suas casas, aproveitando a brisa suave para um diálogo profundo acerca daquilo que havia acontecido no decurso do dia.
Quando falo da tecnologia na vida dos jovens, faço referência ao modo de como eles encaram isso na realidade. Diante de uma era digital muito grande, onde tudo é permitido, perdeu-se o equilíbrio em buscar aquilo que realmente importa para a formação. O que vemos é uma série de fatos extravagantes, que se troca até o próprio perfil a fim de apresentar uma coisa que não é. Vivem diante de máscaras que não lhes permitem mostrar quem realmente são.
Podemos até nos perguntar onde está o problema, mais torna-se uma pergunta difícil de responder. Profissionais que lidam com a mente humana ainda não conseguem deixar claro o motivo pelo qual se perde tanto tempo diante de muitos meios de comunicação exagerados como a rede social que permite se expor ao ridículo.
Os conteúdos que se colocam nos sites nem sempre são adequados para certas idades, como aqueles que tem relevância pornográfica. É o que mais afeta os adolescentes e jovens, que não receberam uma informação adequada e posteriormente não foram bem preparados para lidar com esse instrumento que neste caso prejudica o desenvolvimento em diferentes níveis da vida.
Apresenta-se um mundo virtual, que traz uma série de personagens. Diante disso, os jovens logo querem adotar um certo estilo transformando em jogos online aquilo que era para ser um meio de distração, sobretudo para crianças. Gera-se o vício em jogos e perde-se tempo diante deles, afetando a convivência social e o comportamento desnecessário diante das pessoas com as quais convivem.
Vivemos dentro de um sistema cujo capitalismo só valoriza o lucro das empresas quando apresentam invenções ridículas, que acabam afetando muitos jovens. Isso torna-se uma preocupação para a família inteira e para os professores dentro das escolas. O difícil é tentar reverter o quadro, apresentando propostas significativas baseadas nos princípios cristãos, éticos e morais.
Não podemos nos entregar à "guerra". É preciso combater lutando em favor dos jovens que precisam adotar um estilo de vida diferente. Nós adultos, devemos dar exemplo para eles, fazendo bom uso das tecnologias e mostrando que podemos fazer o bem usando essa ferramenta. Devemos sim nos preocupar com esses usuários que caem no abismo e muitas vezes pedem socorro, e simplesmente não escutamos o clamor que sai de seus lábios.
Quem está crescendo diante de tanta tecnologia deve ser bem preparado a fim de assumir uma postura de responsabilidade diante desses fatos que tanto afetam nossa sociedade e invadem a identidade pessoal de adolescentes e jovens que são "pessoas" fáceis de serem manipulados. O ponto de partida para a mudança são os próprios jovens, com o nosso auxílio. Eles são os primeiros responsáveis pela mudança. O nosso papel é unir forças para quebrar esse sistema manipulador.
A família é a primeira responsável para que isso aconteça, e logo depois vem a escola que deveria ser incentivadora de uma tecnologia equilibrada, apresentando informações no currículo pedagógico, a fim de ajudar a solucionar esse problema.
Erivelton dos Santos Pereira
Vila Igarapé Fundo n 03 Zona Rural
CEP 68850 000 Santa Cruz do Arari - PA
[email protected]
Vila Igarapé Fundo n 03 Zona Rural
CEP 68850 000 Santa Cruz do Arari - PA
[email protected]
Anexo | Tamanho |
---|---|
materia-os-jovens-e-a-tecnologia-daniella-domingues-1.jpg | 17.71 KB |