Assessora nacional da PJMP participa de roda de conversa em Hortolândia / São Paulo

No dia 11 de maio de 2019, na escola EMEF Salvador Zacharias Pereira, Hortolândia/SP, ocorreu uma roda de conversa que teve como tema: Juventude: Futuro com Responsabilidade, temática a qual englobou as várias formas de contribuição para uma sociedade sem exclusões e que constrói o futuro com responsabilidade. A mesa foi composta por Rosana Borbalan (assessora nacional da PJMP), Marcela Carbone do MPJ em disparada; Fábio (PJ) e Vitor Quarenta (membro do Diretório Nacional do PT).

Dentre as várias discussões, foram apresentados os seguintes dados: 48,5 milhões de jovens entre 15 e 29 anos de idade no Brasil, mais da metade (25,2 milhões) não havia concluído o ensino superior e nem frequentava escola, curso, universidade ou qualquer outra instituição regular de ensino em 2017. São mais 330 mil pessoas em comparação a 2016. As informações são do módulo Educação da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, IBGE. Ter que trabalhar, estar à procura de emprego ou ter conseguido uma vaga que vai começar em breve foram as principais justificativas para a interrupção dos estudos, apontadas por 39,6% dos jovens. Desinteresse e ter que cuidar de pessoas/de afazeres domésticos foram outros motivos citados por, respectivamente, 20,1% e 11,9%.

Rosana aponta que na cidade de Hortolândia (dados do IBGE 2010) com uma população de 192.692 e com uma população jovem de 36.423, isso significa 19% da população. A juventude representa 20% da população brasileira e não queremos esperar, portanto, qual a nossa reponsabilidade agora para o futuro dessa juventude? Acredito na importância que os jovens reflitam sobre a diversidade, o preconceito e a discriminação social, promovendo a participação ativa dos jovens na sociedade em que estão inseridas; que consigamos despertar a consciência crítica no processo de formação e atuação das lideranças; e despertar os jovens para o seu protagonismo no âmbito da igreja e na sociedade, além da participação na política.

Fabio aborda a perspectiva cristã na luta por um mundo melhor, e entre as várias contribuições que a Igreja promove a sociedade, uma foi ressaltada como exemplo de atuação social, iniciada a nível nacional no Brasil, pela igreja católica, a Campanha da Fraternidade, ao longo de 55 anos trabalhou diversos temas os quais buscou ouvir o clamor de um povo que sofre noite e dia com as injustiças. As políticas públicas se fazem necessárias em uma sociedade adoecida pelo ego, pela individualidade. Nesse contexto, volta a ideia de que a política é a chave fundamental para a igualdade, porque em sua essência, não atua para um indivíduo, ao contrário, está ao lado do povo.