PJMP do pé de muçambê

PJMP DO PÉ DE MUÇAMBÊ
DP/3/6/FPC

Se não fosse você a classe teria morrido,
- Quem sabe - mais cedo,
Como um pé de muçambê
Que perde a função
Na horta de cebola e coentro
Quando arrancam o seu verde
Porque é um mato de espinho junto com o bredo!

Entre os pés de pinheiros,
Um dia Alberto Panichella plantou,
Cresceu e seus frutos foram linheiros.
Menino! Deu tanta coisa boa!
Mas um dia enfraqueceu:
De uma verdade, ninguém se engane,
Esses meninos e meninas, de Deus, não se esqueceram!

Se o tempo existisse,
Ele ia e vinha como o vento que açoita,
A soca quando arrebenta
É uma maçaroca de muitas moitas!

Assim é você querida PJMP.
Quando a gente pensa que vai desaparecer,
A força do Espirito Deus é tanta
Que estoura de novo:
Nos morros de Olinda e Recife;
Nas ruas de Salvador, Sergipe, Ceará e Amazonas;
Nas serras do Rio Grande – do Norte e do Sul;
E lá no meio dos pinheiros
É pinha que dar pra comprar, comer e vender;
No Cerrado do piqui e do arroz;
Nas terras dos fluminenses e cariocas;
É verdadeira a palavra de Gamaliel:
Somos de Deus e a experiência acontece na grande e imensa maloca!

Aracaju, 15 de março de 2012.

Padre Antônio Murilo de Paiva